O alienígena
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© Carlos Emerson Junior De repente, no meio de uma rua deserta do Sans Souci, uma bolinha espinhenta, com jeito de já ter sido um vegetal, despencou lá do céu, bateu no boné e caiu bem minha frente, na calçada. Passado o rápido susto, me abaixei para ver o que seria aquilo. - Leve-me ao seu líder! A voz era imperial, autoritária, mas soava muito engraçada, fininha, parecia aqueles discos de vinil tocados na rotação mais rápida. – Quem falou? – Eu, seu idiota, você está quase pisando em mim. Não havia dúvidas, a voz aceleradinha vinha da, do, sei lá, coisa marrom cheia de pontas. - Leve-me ao seu líder ou aguente as consequências. Não é possível, devia ser um sonho ou alguma pegadinha de uma das tvs locais. Olhei para os lados, para cima e nada, tudo continuava deserto como sempre. – O que quer dizer com consequências? - Vamos acabar com seu mundo em questão de minutos. Bilhões de seres como eu despencarão em cima de toda a vida do seu planeta e a c