2050
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Em 2050 a população do planeta chegará ao espantoso número de 9.6 bilhões de pessoas. A expectativa de vida média será de 76 anos. A Índia será o país mais populoso do mundo, enquanto a Europa registrará um decréscimo demográfico de 14%.
Em 2050, 7.2 bilhões de pessoas (75%) viverão em cidades com as preocupações de sempre: saúde, transporte, educação, segurança e gerenciamento de emergências, Cidades pequenas e médias serão engolidas por cidades cada vez maiores, as megacidades. Dois terços dessas monstruosidades localizadas em países subdesenvolvidos.
Em 2050, 3 bilhões de pessoas estarão em situação de pobreza, morando em locais sem água potável, saneamento, eletricidade, saúde e educação. Cidades imensas degradadas, possivelmente sem um governo de fato, convivendo com epidemias, violência e miséria. E, como hoje, as pessoas migrando de um lugar para outro em busca de esperança de vida.
Em 2050, mais de 65 milhões de idosos representarão quase 29% da população brasileira. Como a taxa de fecundidade vem caindo desde 1970, o índice de filhos por mulher chegará a 1,50 e, já em 2030, o Brasil irremediavelmente será um país velho.
Em 2050, completando 100 anos de idade, possivelmente não estarei por aqui, mas não é por isso que vou virar para o lado e fazer de conta que o futuro não é comigo. É bom lembrar que o quadro acima não leva em conta nenhuma anormalidade, como um desastre climático, uma guerra nuclear ou um apocalipse espacial.
Os números citados neste artigo, com exceção do meu possível centenário, são divulgados exaustivamente pela ONU, Unesco, IBGE e derivados (no presente, por óbvio). Não se trata de futurologia, é claro. É um assunto é sério, envolve nossos descendentes e, principalmente, o futuro do planeta.
Lembrem-se, só faltam 28 anos para 2050…
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